sexta-feira, 9 de março de 2012

Sobrenatural

Havia um homem chamado Sam, ele era médium e podia claramente ver espíritos e se comunicar com eles, tudo que Sam queria era não ser um médium, mas ele nasceu assim... Sam costumava ver espíritos e ajudar eles, a historia que mais marcou a vida de Sam foi uma vez voltando do trabalho no fim da tarde, enquanto passava por uma avenida movimentada da cidade, ele viu uma aglomeração de pessoas no meio da avenida... Curioso ele foi lá saber o que estava acontecendo e pra sua surpresa ele viu que um garoto havia sido atropelado, mas pra ele aquela visão era diferente, ele simplesmente viu o espirito do menino olhando para o próprio corpo sem entender nada, o garoto reparou que somente Sam podia vê-lo.

Sam simplesmente foi embora, não achando importante cuidar do espirito do menino. Sam era sério e por muitas vezes frio, sofreu bastante quando pequeno nas mãos do seu avó, um bruxo poderoso que nem ao menos parecia viver nos tempos atuais... O garoto parou Sam quase no fim da avenida.
- Por que eles não podem me ver, por que?
- É duro dizer isso garoto, mas.... você está morto.

O garoto começou a chorar, mas logo parou.
- E por que ainda estou aqui? Será que não vou pro céu como mamãe disse?
- Desculpa, mas... Onde estava sua mãe na hora que foi atropelado?
- No hospital, mamãe... está com câncer e está internada.
- E o seu pai?
- Meu pai morreu quando eu era bebe... Eu estava voltando do hospital e ia em casa buscar algumas roupas para minha mamãe, mas quando fui atravessar a rua um carro não deve ter visto o sinal e com isso acabei morrendo.
- Venha comigo.

O garoto seguiu Sam até o hospital onde a mãe dela estava internada.
- Qual o nome da sua mãe garoto? E qual o número do quarto.
- Maria Antonieta. 408.

Sam levou o garoto até o quarto de sua mãe, ela chorava demais por provavelmente já saber do acontecido, o garoto olhando sua mãe chorar, acabou chorando também. Sam levou o garoto próximo de sua mãe e pediu pra que ele esperasse quieto ao lado de Sam... Sam se apresentou para a mãe do garoto e explicou quem ele era.
- Bem, lamento o ocorrido com seu filho, mas... como já lhe disse, sou um médium e seu filho esta aqui comigo nesse momento.
- Meu filho está com você? Como isso é possível.
- Espíritos que ainda tem assuntos pendentes a resolve antes de parti, ficam aqui para resolverem e depois irem para um lugar melhor, e seu filho queria se despedir da senhora.
- É tão triste perde a única pessoa que eu realmente tive ao meu lado, meu filho era uma pessoa tão boa.
- Eu compreendo a sua perda, mas seu filho precisa te abraçar pelo menos por uma ultima vez antes de parti.
- Mas pelo menos eu sei que logo estarei ao lado dele.

Maria começou a toci e de repente foi ficando mais intenso, e ela foi parando de se meche, até que seus batimentos foram diminuindo.
- E pelo visto não demorou muito.

Disse Maria muito fraca e com dificuldade... Sam gritou e chamou os médicos alguns segundos antes de ela disser isso.
- O que está acontecendo com minha mamãe?
- Acho que ela está morrendo.
- Então ela vai ficar aqui comigo?
- Não, eu tenho certeza que agora vocês poderão ir juntos pro céu.

Maria Antonieta havia morrido e exatamente alguns segundos, depois ela apareceu ao lado de seu corpo e pode ver seu filho ali olhando para ela e apenas esperando, quando o garoto viu ela, correu em sua direção e Sam apenas observando os dois juntos começou a sorrir... Sam já não sorria a bastante tempo desde a morte do seu pai, e exatamente alguns minutos depois dos médicos terem tentado reanimar o corpo de Maria Antonieta, um luz muito forte apareceu na sala e uma pessoa sem rosto, levou a alma de Maria e seu filho para cima e mais uma vez o sorriso de Sam significa que talvez ele estivesse começando realmente a gostar de ajudar os espíritos.

Minha maneira

Pra cada um eu tenho um jeito de ser, um jeito de agir, não me julgue por eu ter sido rude com você, mas eu apenas tenho o meu jeito diferente de ser, se acha mesmo que eu trato qualquer pessoa com educação? As pessoas tem que ter um senso, eu só falo com quem é humilde, com quem tem uma noção do que é crescer em uma favela, amadurecer cedo, sai pra trabalhar sem ter uma clientela, desculpa vadia mas tenha mais amor a própria vida, auto se condenando a ser mal vista pela sociedade, não que isso seja preconceito, mas eu só tenho um pouco mais de respeito comigo mesmo, cresci no gueto, aprendi a virar homem mais cedo, por favor um pouquinho de respeito.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Não posso esperar

Eu andei procurando um meio de tentar resolver as coisas, fui empurrado pela coragem a continuar andando, eu não podia esperar para ver todo o sofrimento sendo espalhado e é isso que eu chamo de espalhar a palavra, eu não quero ouvir lições de moral de ninguém, eu trilho meu caminho e sei onde isso pode dar, eu criei a minha própria sorte na estrada da perdição, me chame de louco... Mas eu consigo me torna marcante pra você, mas desculpa se eu não fui bom o suficiente, minha natureza é ser mal, minha natureza é ser frio e eu sou como um iceberg, você só consegue enxergar o começo.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Escolhas

Apenas um homem perdido nas suas escolhas.... ele era forte, mas caiu. Nadou até um rio perdido e perdeu a chance da sua vida de fazer tudo direito, mas eram apenas relatos... Relatos de uma vida miserável, sem chances de crescer, mas aquele homem cresceu suas ideias e ideais e fez tudo parecer diferente, mas nada, exatamente nada melhorou em sua vida, sua mulher o deixou e ele se afundou mais ainda, caiu num poço e era de grande profundidade, mas ele acertou pelo menos uma vez e quanto mais ele caiu, mas ele aprendeu a levantar, ele aprendeu a correr e hoje ele está apenas sentado no topo do mundo assistindo o que hoje séria a vida, apenas a nossa vida sendo transformada em absolutamente nada.

Relatos de uma vida miserável.

Havia um garoto de aproximadamente dezessete anos que morava em uma pequena rua do seu bairro, ele observava uma linda garota que morava na casa do outro lado da sua rua, ele se sentia triste e não tinha amigos... Um belo dia ele colocando o lixo pra fora, se distraiu com um pássaro estranho de calda longa e assas coloridas e acabou esbarrando na sua vizinha que passava na hora, ele pediu desculpas e sorriu para ela, mas ela o ignorou e simplesmente foi embora, o garoto ficou triste pois pensou que poderia fazer uma amizade ali, mas ele entrou e se conformou e sua mãe simplesmente vendo seu filho abatido perguntou o que se passava e ele contou tudo, a mãe do menino foi até a casa da menina e pediu desculpas pelo garoto ter esbarrado nela, a garota simplesmente ignorou o pedido de desculpas... O garoto observava todo dia a garota da frente com seu binoculo, ele ficara admirado por ela e com o passar do tempo começou a gostar dela, mas se sentia cada vez mais sozinho, até que ele resolveu escrever uma carta para ela, se desculpando pelo mal entendido com ela e dizendo o que realmente sentia, ele foi pessoalmente dar a carta pra ela e ela zombou da cara dele, o garoto se sentiu muito mal e naquela mesma noite se matou, então a garota vendo que o garoto havia morrido, foi até a mãe dele e perguntou o que houve, a mãe do garoto simplesmente ignorou ela e jogou uma folha de papel nela, a garota curiosa pegou a folha e leu a carta que o garoto havia deixado pra ela dizendo tudo que acontecia com ele e por que ele tentou se desculpar varias vezes e a garota sabendo disso tudo, chorou e se arrependeu de tudo, mesmo já sendo tarde.

Vida

É triste viver em lugares vazios, sem vida e sem pessoas, lugares obscuros e sombrios com apenas Monstros invisíveis e sem vida, eu me sinto tão arrependido de ter entregando a minha alma a pecadores iludidos... Sempre quis ver uma alma sorrindo, mas sorrisos viraram apenas antiguidades e peças de colecionadores fanáticos... Nada resgata minha alma de um buraco cheio de ódio e dor, eu voei em direção a algumas pessoas mas tomei um tapa da depressão por desobedecer a solidão e apenas fiquei observando a felicidade morrer por uma linda tristeza sem cor e o amor? Virou cinza quando descobriu a mentira de viver por alguém.